Mãe de compaixão sem limites
Tomando em consideração, por exemplo, uma mãe que tenha dois filhos: um filho juiz e um criminoso. Se coubesse ao
filho juiz julgar o que é criminoso, a boa mãe certamente se dirigiria ao juiz e diria: “Meu filho, sei que tu és juiz e a ti cabe aplicar a justiça. Os defeitos deste teu irmão são tais que merecem a pena de morte. Entretanto, em justiça – tu, juiz, me deves a vida – poupai a vida deste meu filho que merece a morte, por pedido daquela que te deu a vida”.
A maior das prerrogativas de Nossa Senhora é ser Mãe de Deus. Tudo aquilo que um filho possa dar à sua Mãe, Deus deu a Ela.
O valor da súplica de Nossa Senhora é tão grande que os teólogos afirmam: todas as orações de todas as criaturas devem passar por Nossa Senhora, caso contrário, não chegam a Deus. De modo que – dizem eles – se todos os Anjos e Santos do Céu pedissem algo a Deus sem ser por intermédio d´Ela, não seriam atendidos. Entretanto, Nossa Senhora pedindo sozinha, é atendida.
Essa é a mãe de uma doçura sem nome e uma compaixão sem limites. Uma mãe que tem tanta pena de seus filhos que, na hora de um filho ruim ser julgado, obtém para ele a salvação.
Crf. “Mãe de Deus e nossa”. Revista Dr. Plinio, São Paulo, Nº 138 , pp. 10-15 , 2009
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