Aceitação da Cruz e da dor – alguns pensamentos
Nosso Senhor caminhou para a Cruz como um rei caminharia para o trono no dia de sua coroação.
A dor de encontro à qual a gente caminha com o passo firme.. de algum modo diminui. A dor da qual a gente foge, vai crescendo à medida que fugimos, e a gente vai minguando…. na hora dela nos estraçalhar, nós não somos nada.
A vida do homem começa a partir do momento em que ele se ajoelha, oscula a sua Cruz e a carrega nos ombros.
Quando um governo quer condecorar um homem, costuma fornecer uma condecoração que, em geral, tem a forma da cruz. E põe-lhe uma cruz no peito. Nosso Senhor e Nossa Senhora, quando querem nos condecorar, põe-nos uma cruz nas costas.
Quando duas pessoas de igual dignidade se apresentam, uma de luto pesado, e outra em trajes que exprimem alegria, instintivamente nós damos precedência à que está de luto.
O homem, quando mergulhado no infortúnio, deve deleitar-se com os elementos de felicidade proporcionados pela Providência divina.
Uma série de ogivas do sofrimento nos conduzem ao vitral da morte.
Aquela dor que você tem e não sabe onde dói; aquela tal depressão que você sente e não sabe onde é que machuca; aquela carência de que você sofre e não sabe como saciar: vem cá que haverá arranjo para tudo. Apenas, dê-se um pouco: você receberá um mundo!
A resposta para a tristeza geral do mundo é a alegria da dor.
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