Harmonia da alma de Da. Lucília
Desde que a conheci em pequeno, até o momento último em que eu a vi em minha vida, eu tive uma mesma impressão a respeito dela:
De uma estabilidade, de uma seriedade, de uma doçura, de uma harmonia de tudo dentro dela.
De uma tristeza profunda, mas tão equilibrada pela resignação e tão equilibrada pela compreensão de que é normal que as coisas sejam assim, e que a vida seja assim, e que é preciso sofrer na vida, e tão disposta, até o fim, a sofrer o que ela tivesse que sofrer para cumprir o que Deus quisesse dela, que eu tinha impressão que todas as harmonias mais elevadas da alma moravam na alma dela, com espaço e com esplendor, não apertadinhas umas nas outras, umas gotinhas dessa harmonia, mas com espaços espirituais grandes para tudo isso, e com muito esplendor!
Plinio Corrêa de Oliveira, 10/7/88
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